Muita gente aproveita os momentos de descontração para liberar seus sentimentos. São ocasiões como essas que as bebidas alcoólicas tronam-se companheiras inseparáveis. Abordar o assunto serve de alerta para aquelas pessoas que estão no limiar do beber social e do alcoolismo.
Mas é difícil estabelecer critérios que diferenciem quem bebe muito de quem é alcoólatra. Não é possível estabelecer um parâmetro numérico para quantificar o álcool ingerido, porque cada pessoa tem um metabolismo diferente. O que é muito para uns é pouco para outros e vice-versa.
Atualmente, os critérios usados para definir alcoolismo baseiam-se no prejuízo social e pessoal sofridos por quem abusa das bebidas alcoólicas. A doença tem origem no surgimento dos primeiros sinais de abstinência que é a falta que o organismo sente do álcool depois de um tempo prolongado sem uso de doses significativas. Quando uma pessoa apresenta sinais de abstinência, ela passa mal, precisando de novas doses para "normalizar". Um dos indicativos de que uma pessoa está dependente é o fato de ter que aumentar a dose de bebida para alcançar os mesmos efeitos que antes.
Vale lembrar que o vício do álcool começa lentamente. Na fase de dependência psicológica, o indivíduo não se considera viciado e acredita que é capaz de parar de beber quando quiser. Como nessa fase não se deseja largar a bebida, a pessoa prossegue até que o álcool comece a prejudicar. Antes de chegar messe ponto, muitas advertências são dadas pelos amigos e familiares, todas normalmente desprezadas.
Algumas vezes, mesmo após uma internação para desintoxicação, o paciente não se convence de que é alcoólatra, culpando a família, o governo, o patrão, etc, pelos excessos da bebida. Enquanto for negada sua condição de dependente do álcool, o paciente segue bebendo e se prejudicando.
No mundo inteiro, a instituição que apresenta os melhores resultados no combate ao alcoolismo é a Associação dos Alcoólatras Anônimos ( AAA), mais do que qualquer forma isolada de psicoterapia ou controle farmacológico.
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