Autora: Leniza Castello Branco
Ao ficar sozinhos, muitos se desesperam e ficam mal, o que só diminui a possibilidade de encontrarem um novo amor. Eles deveriam fazer justamente ao contrário: cuidar de si e aproveitar a vida tranquilos e felizes. É a melhor forma de aguardar por um novo parceiro. Como é o acaso que aproxima as pessoas, isso uma hora acaba ocorrendo.
Quando alguém está sozinho, sonha em encontrar uma alma gêmea. Até aí, tudo bem. Mas onde? E como? No consultório, jovens e pessoas não tão jovens não acreditam quando digo que, se dedicarem a algo de que gostam, aprenderem coisas novas, tiverem prazer mesmo sozinhos, um dia encontrarão sua cara-metade. É claro que sair, fazer cursos, ir a conferências ajudam. Mas forçar uma situação, saindo sem ter vontade e indo a lugares dos quais não gostam, não vai ajudar muito. Creio que os encontros também são regidos pelo destino e, de um jeito ou de outro, os parceiros vão se encontrar.
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No pensamento oriental, diz-se que existe uma conexão entre nossa alma e os acontecimentos exteriores. Há uma ligação sutil entre nós, o universo e as outras pessoas que não se explica em termos de causa e efeito. O importante é ficarmos bem para não atrapalhar o que o universo nos reserva. No pensamento oriental, o tao é o princípio congregador do universo, que une tudo que há no mundo. Tudo, da menor partícula ao ser humano, são aspectos de Deus. Precisamos estar em harmonia com o universo para que os acontecimentos possam fluir.
Creio que todos temos uma história para contar sobre alguém que sem querer encontrou um ex-namorado, alguém que resolveu fazer algo e tudo começou a dar certo sem que percebesse, como se as coisas estivessem arranjadas. São as coincidências favoráveis, mas há também as desfavoráveis.
O universo é muito mais do que podemos perceber; nem tudo pode ser controlado.
O psiquiatra suíço Carl Gustav Jung dizia que todos os seres e objetos estão interligados pelo “inconsciente coletivo”. Para ele, nossa alma ou psique interage com o mundo ao redor. Explica assim as coincidências, que chamou de coincidências significativas.
Por exemplo, alguém sonha com um número, joga na loteria e ganha. Ou está preocupado com um problema e sonha com a solução. Um músico pode sonhar que está compondo e acordar no dia seguinte com uma melodia na cabeça. Todas essas pessoas falaram em “coincidências” e não se esquecem jamais dos fatos, que podem ser simples ou importantes. Tais acontecimentos nos fazem sentir que não estamos sós, fazemos parte de algo maior, que não sabemos explicar, mas existe.
O pensamento ocidental se acostumou a acreditar só no que se pode provar. Mas existe muito mais do que nossa pequena consciência consegue entender.
Essa crença pode nos deixar mais serenos, tentando encontrar nosso equilíbrio interior, nossa verdade, nossa paz. Assim, coisas improváveis ocorrerão.
Mesmo que logicamente haja um caminho melhor, se nosso coração nos convida a outro, é esse que devemos seguir. Quando dizemos que Deus escreve certo por linhas tortas, estamos falando de algo que parece negativo a princípio, mas depois se mostra positivo. Então, não devemos insistir em algo que não está dando certo e não sofrer demais quando ficamos sós, porque tudo muda. Sem que esperemos, alguém bate em nossa porta. Quando parecer que tudo está mal, precisamos ter esperança e, enquanto isso, viver plenamente, com bom humor, alegria e a certeza de que o importante é nosso equilíbrio, nossa paz interior, para que possamos estar abertos às boas surpresas que virão.
Creio que todos temos uma história para contar sobre alguém que sem querer encontrou um ex-namorado, alguém que resolveu fazer algo e tudo começou a dar certo sem que percebesse, como se as coisas estivessem arranjadas. São as coincidências favoráveis, mas há também as desfavoráveis.
O universo é muito mais do que podemos perceber; nem tudo pode ser controlado.
O psiquiatra suíço Carl Gustav Jung dizia que todos os seres e objetos estão interligados pelo “inconsciente coletivo”. Para ele, nossa alma ou psique interage com o mundo ao redor. Explica assim as coincidências, que chamou de coincidências significativas.
Por exemplo, alguém sonha com um número, joga na loteria e ganha. Ou está preocupado com um problema e sonha com a solução. Um músico pode sonhar que está compondo e acordar no dia seguinte com uma melodia na cabeça. Todas essas pessoas falaram em “coincidências” e não se esquecem jamais dos fatos, que podem ser simples ou importantes. Tais acontecimentos nos fazem sentir que não estamos sós, fazemos parte de algo maior, que não sabemos explicar, mas existe.
O pensamento ocidental se acostumou a acreditar só no que se pode provar. Mas existe muito mais do que nossa pequena consciência consegue entender.
Essa crença pode nos deixar mais serenos, tentando encontrar nosso equilíbrio interior, nossa verdade, nossa paz. Assim, coisas improváveis ocorrerão.
Mesmo que logicamente haja um caminho melhor, se nosso coração nos convida a outro, é esse que devemos seguir. Quando dizemos que Deus escreve certo por linhas tortas, estamos falando de algo que parece negativo a princípio, mas depois se mostra positivo. Então, não devemos insistir em algo que não está dando certo e não sofrer demais quando ficamos sós, porque tudo muda. Sem que esperemos, alguém bate em nossa porta. Quando parecer que tudo está mal, precisamos ter esperança e, enquanto isso, viver plenamente, com bom humor, alegria e a certeza de que o importante é nosso equilíbrio, nossa paz interior, para que possamos estar abertos às boas surpresas que virão.
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