
Autor: Francisco Cândido Xavier
O amor, sublime impulso de DEUS,
a energia que move os mundos:
tudo cria, tudo transforma, tudo eleva;
Palpita em todas as criaturas.
Alimenta todas as ações.
O ódio é o amor que se envenena.
A paixão é o amor que se incendeia.
O egoísmo é o amor que se concentra em si mesmo.
O ciúme é o amor que se dilacera.
A revolta é o amor que se transvia.
O orgulho é o amor que enlouquece.
A discórdia é o amor que divide.
A vaidade é o amor que ilude.
A avareza é o amor que se encarcera.
O vício é o amor que se embrutece.
A crueldade é o amor que se tiraniza.
O fanatismo é o amor que petrifica.
A fraternidade é o amor que se expande.
A bondade é o amor que se desenvolve.
O carinho é o amor que se enflora.
A dedicação é o amor que se estende.
O trabalho digno é o amor que se aprimora.
A experiência é o amor que se amadurece.
A renúncia é o amor que se ilumina.
O sacrifício é o amor que se santifica.
O amor é o clima do Universo.
É a religião da vida, a base do estímulo e a Força da Criação.
Ao seu influxo, as vidas se agrupam, sublimando-se para a imortalidade...
Nesse ou naquele recanto isolado, quando se lhe retire a influência, reina sempre o caos...
Com ele, tudo se aclara.
Longe dele, a sombra se coagula e prevalece...
Em suma, o bem é o amor que se desdobra...
Em busca da Perfeição no Infinito, segundo os Propósitos Divinos;
E o mal é, simplesmente, o amor fora da Lei.

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